São Benedito

São Benedito

terça-feira, 21 de junho de 2016

"Tem-se dito que há destino. Só que dificilmente se define o destino.
Aqui se toma o destino como a ordem antevista e pré-determinada que o espírito, enquanto ser desencarnado e consciente da realidade espiritual busca e traça. Uma rota de acontecimentos determinados, visando o aprendizado e conseqüente evolução na nova encarnação que se fará presente. É, pois, uma pré-determinação do próprio espírito.
Então, sim, destino, nos termos expostos é uma realidade que não pode ser negada.
Entretanto a existência do destino não significa em absoluto a inexistência do livre arbítrio que todos os espíritos, encarnados ou não, possuem.
O destino, como já explicitado, é uma rota traçada, mas ainda não percorrida. E como rota pode e é alterada a cada momento, a cada decisão.
Seguir a rota pré-determinada é uma escolha feita diariamente. Um exercício de aprendizado e sabedoria.
É claro que, ao se caminhar na mesma direção do que pré-determinado estava o caminho poderá se fazer, se não mais fácil, menos atribulado. Porque há um prévio conhecimento mesmo que inconsciente, da rota que esta sendo trilhada.
Normalmente, a rota pré-estipulada é aquela que se fará mais proveitosa na encarnação pelo qual passam.
É simples o entendimento dos motivos: o espírito enquanto desencarnado possui uma visão mais ampla e completa da sua evolução e de suas necessidades kármicas.
Por enxergar sem a limitação do físico, conhece suas encarnações anteriores e percebe o erro não de uma, mas de centenas de vidas.
Toma portanto a escolha que mais correta parece estar para a realização do aprendizado e crescimento".
“O que me destina o destino
Se não forem as águas de Iemanjá?
O que me destina o destino
Se não for a tranqüilidade de Oxalá?
Não sei.
Talvez as lágrimas de Oxum.
De qualquer forma rezo a Iansã para que suas tempestades me ensinem, sem destelharem meu lar. “
 

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