São Benedito

São Benedito

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

"Há muitos anos, em uma tribo indígena, contava-se que a lua (Jaci, para os índios) era uma deusa que ao despontar a noite, beijava e enchia de luz os rostos das mais belas índias virgens da aldeia. Sempre que ela se escondia atrás das montanhas, levava para si as moças de sua preferência e as transformava em estrelas no firmamento.
Uma linda jovem virgem da tribo, a guerreira Naiá, vivia sonhando com este encontro e mal podia esperar pelo grande dia em que seria chamada por Jaci. Os anciãos da tribo alertavam Naiá: depois de seu encontro com a sedutora deusa, as moças perdiam seu sangue e sua carne, tornando-se luz - viravam as estrelas do céu. Mas quem a impediria? Naiá queria porque queria ser levada pela lua. À noite, perambulava pelas montanhas atrás dela, sem nunca alcançá-la. Todas as noites eram assim, e a jovem índia definhava, sonhando com o encontro, sem desistir. Não comia e nem bebia nada. Tão obcecada ficou, que não havia pajé que lhe desse jeito.
Um dia, tendo parado para descansar à beira de um lago, viu em sua superfície a imagem da deusa amada: a lua refletida em suas águas. Cega pelo seu sonho, lançou-se ao fundo e se afogou. A lua, compadecida, quis recompensar o sacrifício da bela jovem índia, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente de todas aquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", única e perfeita, que é a planta vitória-régia. Assim, nasceu uma linda planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas".
 
E, assim, encerramos a apresentação de lendas indígenas como homenagem a Oxossi. Obrigado a todos que leram, curtiram, compartilharam...
 
 
Caboclo = homem simples. Simplicidade, algo que os guias de Umbanda estão sempre a nos ensinar.
A vida exige firmeza. Salve a energia dos Caboclos!

Bom dia!


domingo, 24 de janeiro de 2016

Oni Ibejada!


Dica de Filme

"Manika": história de reencarnação de uma menina na Índia.
Excelente filme, fala sobre as lembranças de uma menina hindu sobre a sua vida passada. Baseado em fatos reais.
Filme disponível no youtube, veja o link abaixo.
 






A mediunidade infantil é um tema que sempre instigou alguns pesquisadores espiritualistas. Geralmente, ela pode se manifestar de diferentes maneiras. A criança algumas vezes tem visões de um ente querido ou de amigos espirituais. Outras pode falar em outra língua desconhecida para ela, possuir lembranças de vidas passadas ou mostrar-se sensível e perceptiva às energias do ambiente. Contudo, não é sempre que a criança médium tem visão de coisas boas. Existem casos em que entra... em contato com espíritos perdidos ou antigos desafetos de vidas passadas, que procuram prejudicá-la em busca de vingança. Isto traz muita ansiedade e pode prejudicar o sono da criança.
Richard Simonetti explica que esses fenômenos tendem a ocorrer antes dos sete anos de idade, quando a criança ainda não completou o processo reencarnatório.
Os estudiosos orientam pais e educadores que a melhor conduta é não interferir, tratando com naturalidade a criança, a fim de não provocar desequilíbrios psicológicos e emocionais. Tratamento espiritual, apoio familiar e cuidados com o padrão vibracional do ambiente doméstico podem ajudar.
Fontes: Revista Cristã do Espiritismo e Revista Isto é.
 

Bom dia!



"No Brasil, no início da colonização portuguesa, vivia na Bahia, na cidade que seria chamada mais tarde de São Salvador, Diogo Álvares Correa. Ele era da região da Galícia e naufragou nas águas do mar tenebroso, próximo à Bahia de Todos os Santos, nos baixos de Maiririquiig (Maraquita). Salvou-se matando dois pássaros com um arcabuze, sendo reverenciado pelos indígenas como amássununga, que quer dizer entre outros: O Trovão, Caramuru, a grande moréia, o dragão que surgiu do m...ar, homem de fogo.
Foi assim que em 1509 Diogo Álvares Correa, o Caramuru, tornou-se uma grande liderança entre os tupinambás, e como presente do cacique, podia se deitar com as mais belas mulheres. Dentre elas, escolheu Moema, concebendo os primeiros mestiços, que seriam mais tarde denominados de “Brasileiros”.
O forasteiro passava muitas horas com Moema e também se afeiçoou a ela. O amor entre o português e a indígena ia muito bem. Entretanto, um dia a história mudou. Diogo, que ajudava a proteger os seus amigos indígenas, foi chamado às pressas para auxiliar o Cacique Taparica na guerra com outros indígenas. Com seus arcabuzes e sua astúcia bélica, saíram-se vencedores.
À noite, para comemorar, o Cacique Taparica, fez-lhe um festa na Aldeia e lá pelas tantas, apresentou ao Caramuru a sua filha mais bonita, a linda Paraguaçu. Os dois ficaram encantados um pelo outro e imediatamente se casaram dentro da tribo. Depois da Lua de Mel, Caramuru voltou à aldeia de Piatã e levou consigo Paraguaçu, consciente de haver encontrado a mulher dos seus sonhos nas terras dos brasilíndios.
Quando chegou à aldeia, Moema, sua primeira grande companheira, viu a bela nativa e ficou muito triste. Percebeu que tinha perdido o seu amado. Diogo então, não deu a menor atenção a Moema e nem às suas amantes. Só tinha olhos para Paraguaçu.
Moema ainda tinha esperanças de recuperar o amado. Certo dia foi em uma pajelança e o xamã assegurou-lhe que a alma de Paraguaçu seria levada para o mundo do Bem, e se distanciaria do português.
Diogo resolveu levar Paraguaçu para a Europa, em 1528, para conhecer seus costumes. Seguiram viagem em um navio francês.
No momento em que o navio partiu rumo ao oceano, Moema, sem dizer nada, lançou-se desesperada na água e nadou com fortes braçadas perseguindo a embarcação, gritando o nome de Caramuru, até que as velas sumissem no horizonte. O mesmo aconteceu com a tupinambá, que seguiu seu destino para o fundo do mar, morrendo por amor".
Pintura: Moema, 1866
Victor Meirelles (Brasil, SC 1832- RJ 1903)
Óleo sobre tela, 129 x 199 cm
MASP – Museu de Arte de São Paulo.
 

Bom dia!


quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Vamos celebrar?


Nos tempos antigos não havia a noite. Em todas as aldeias era sempre dia. Os homens caçavam sem cessar e as mulheres trabalhavam sem descanso, enquanto o sol brilhava esquentando a terra. O Sol (Coaraci) ia do leste ao oeste e depois fazia o caminho inverso, continuamente. Tupã (Deus) não permitia que ninguém se aproximasse do Sol, da Lua e das Estrelas. Mas um dia tudo mudou: quando Tupã, aquele que controlava tudo, saiu para caçar, um homem muito curioso tocou no frágil Sol, para saber como funcionava. Ao tocá-lo, o Sol se quebrou, o mesmo acontecendo com a Lua e as Estrelas. E a noite surgiu engolindo tudo. O Sol que dava luz e calor havia se apagado, quebrando-se em mil pedacinhos. Então as trevas reinaram nas aldeias de Tupã. Os homens que caçavam na mata ficaram perdidos na imensidão do escuro. As mulheres mal conseguiam encontrar suas redes dentro da maloca. Crianças e idosos lamentavam-se da noite sem luz. Tupã voltou para consertar o Sol. Ao ver o homem que o havia quebrado, Tupã lançou-se sobre ele que ao cair foi transformado em um novo animal: um "macaquinho-de-mão-de-ouro", pois tinha o corpo escuro como a noite e as mãos douradas como o Sol que havia tocado. Tupã não conseguiu consertar o Sol para que funcionasse como antes. Então, ele, num gesto glorioso, fez com que a Lua (Jaci ou Yaci) e as Estrelas surgissem no céu para iluminar um pouquinho a noite na Terra; como acontece até hoje...
 
Os FILHOS DE OXÓSSI são joviais independente da idade, aventureiros, desbravadores, corajosos. Adoram aprender coisas novas. São solitários, misteriosos, discretos e introvertidos. Têm determinação para correr atrás de seus objetivos e paciência para aguardar o momento correto para agir.
 

Curiosidades


Com amor e gratidão, uma homenagem para o Guia-Chefe do Centro Espírita São Benedito - Caboclo Cacique TUPINAMBÁ!
Okê Caboclo!
 
OXOSSI - Senhor das matas e do conhecimento, comanda a linha dos Caboclos. Orixá da caça, do verde e da fartura. Conhecedor das ervas com poder de cura e caçador de almas.
Toda a mata está em festa! Oxossi é um vencedor! Salve a sua força! Salve todos os Caboclos de Umbanda! Okê Cabocloooo!
 

Bom dia!