Quando retornamos ao corpo físico, recebemos a cabaça da existência (útero). O impulso de Exu conduz o espermatozóide certo ao encontro do óvulo, a fim de permitir a formação do corpo físico necessário ao espírito e que foi impresso por Omulu. Já estão definidos desde o plano astral o Ori e o plano de vida. Oxum vibra e irradia durante a concepção e toda a gestação, momento em que podem ocorrer antagonismo vibratório entre a mãe e o bebê, problemas de saúde na mãe e/ou obsessão. Existe, então, um trabalho de harmonização entre esses espíritos. Com o rompimento da placenta, há o nascimento, momento a partir do qual Iemanjá assume até contarmos com a idade de sete anos. Antes dessa idade, o espírito está no mar do inconsciente, muito ligado a vidas passadas e podendo desistir da reencarnação. Aos sete anos, finaliza-se o acoplamento do espírito ao corpo físico. Iemanjá é a Grande Mãe ou a Mãe de todos os Oris.
(Norberto Peixoto)