"No centro de nossa cabeça, na contrapartida espiritual, encontra-se o nosso ori. Reencarnamos, mas o ori permanece. Trata-se do núcleo intrínseco do espírito e é envolvido por corpos espirituais (o corpo astral, o perispírito), que dão oportunidade do ori ou do subconsciente profundo se expressar em um determinado plano vibratório com outras consciências que ali habitam. Nós somos consciências espirituais encarnadas e seguimos nosso programa de vida pré-determinado. Temos um...a regência de orixá - orixá de frente e orixá adjunto - e outras energias relacionadas com os orixás que nos influenciam. Sobre a mediunidade de terreiro, entendemos que os amigos espirituais que têm compromisso com a tarefa dentro da egrégora de Umbanda já estão escolhidos antes do medianeiro reencarnar. São mentores ou guias, espíritos preparados para se fazerem presentes no mediunismo de terreiro sob a égide da Lei de Pemba na religião de Umbanda. Da mesma forma, esse vínculo vibratório com o médium ocorre por ondas eletromagnéticas sutis que estabelecem a sintonia com a glândula pineal, levando a estados alterados de consciência e à manifestação desses espíritos. Portanto, disputa de espíritos guias pela cabeça do médium ou pela sua mediunidade não tem sentido. O que pode acontecer é o médium estar com essas energias em desalinho ou descompensadas. O orixá que se expressará pelo mediunismo já vem estabelecido de vida passada. O dirigente ou sacerdote de Umbanda apenas estabelece os rituais propiciatórios para firmeza e amadurecimento dessa expressão mediúnica" (Norberto Peixoto).
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