"A linha dos espíritos orientais dentro da Umbanda é cercada de mistério. Podem ali estar antigos magos persas, egípcios, sumérios, entre outros, de tempos muito distantes. Da mesma forma, hindus, monges tibetanos, que não costumam dar nome, nem ostentar sua presença, nas giras de Umbanda, mas sempre, sempre estarão lá. Representam a energia de cura, espiritual e física, emanam uma extrema sensaçã...o de Paz, Equilíbrio e Serenidade, de modo que aqueles que a percebem, entram numa sintonia de êxtase, profundo bem-estar, infelizmente muito fugaz, pois a ambiência da Terra não suporta por muito tempo suas emanações. A prática da Meditação, somada à constante educação dos pensamentos, ações e palavras, aos poucos vai favorecendo um contato mais durável, que resulta em muitos ensinamentos, e uma Harmonia da qual o mundo necessita desesperadamente. Segundo consta, quem trouxe o Povo do Oriente para trabalhar na Umbanda, foi o espírito chamado Orixa Mallet, em 1913. Tratava-se de um espírito malaio, que chegou através do médium Zélio de Moraes, para auxiliar o caboclo das Sete Encruzilhadas e Pai Antônio na cura dos obsedados e no combate à magia negra. Eles vêm nas reuniões de cura das Casas Espíritas e de Umbanda, levar seu Amor e Sabedoria ancestral, intuindo os médiuns, trabalhando através deles, utilizando os passes, as irradiações, o poder das pedras, das cores, dos perfumes, e assim vão ajudando, dentro de nossas dificuldades e dentro dessa ambiência ainda rude em que vivemos".

Fonte: http://www.povodearuanda.com.br/linha-do-oriente-na-umbanda/