São Benedito

São Benedito

sexta-feira, 18 de março de 2016

A auto-obsessão é muito mais comum do que imaginamos. De acordo com Emmanuel, vivemos em um oceano de vibrações, as mais diversas possíveis. Dentro disso fazemos a nossa sintonia. Cada um de nós vibra em um determinado padrão e este vai sintonizar com outro de mesma equivalência ou polaridade. As nossas sintonias e ligações podem desencadear um processo de auto-obsessão. 

"Dize-me com quem andas e te direi quem és" pode ser ajustado para "Dize-me o que pensas e te direi com quem andas". Ou seja, o pensamento atrai e estabelece sintonias nem sempre benfazejas. Forma-se, então, uma relação de simbiose, em que uma coisa vitaliza a outra.

Na auto-obsessão o indivíduo provoca e alimenta o próprio sofrimento. A influência de Espíritos trevosos seria somente uma conseqüência e intensificaria as características desse padrão de pensamento. Em suas origens podem ser encontradas vivências de vidas passadas, crenças religiosas e educação recebida no ambiente familiar. Exemplos de auto-obsessão: idéias negativas da vida, auto-desvalorização, sentimento de rejeição, vitimização, mania de perseguição e culpa excessiva.

André Luiz define esse processo de auto-obsessão como a consciência atuando como algoz, havendo uma tendência ao abismo e à negatividade. Essa tortura a qual o próprio indivíduo se submete facilita a instalação de distúrbios físicos e mentais, como a depressão e a paranoia. O doente cria larvas astrais que são formas-pensamento originadas da viciação mental e/ou emocional da consciência, de atitudes, pensamentos e sentimentos desequilibrados.

Contudo, o indivíduo não se vê como principal responsável desse processo, tendendo a culpabilizar o outro, o mundo e a espiritualidade. Como contou André Luiz em Obreiros da Vida Eterna: "O ser humano, na atualidade, conhece melhor o Oceano Pacífico do que sua própria personalidade".

Para sair desse ciclo vicioso é fundamental a busca pelo auto-conhecimento e um trabalho de reforma íntima. De nada adianta todo o tratamento espiritual se o indivíduo não se implicar e procurar mudar a sua postura de vida.
Autores consultados: José Maria Medeiros e Carlos G. Steigleder

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