"O momento de iniciar o cumprimento do que estava estabelecido no plano espiritual, partiu do próprio Mestre Jesus, segundo Humberto de Campos, no livro "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", psicografado por Francisco Cândido Xavier:
- Ismael, o sonho da liberdade de todos os cativos deverá concretizar-se agora, sem perda de tempo. Prepararás todos os corações, a fim de que as nuvens s...anguinolentas não marchem o solo abençoado da região do Cruzeiro. Todos os emissários celestes deverão conjugar esforços nesse propósito e, em breve, teremos a emancipação de todos os que sofrem os duros trabalhos do cativeiro na terra bendita do Brasil. Disse o Mestre Jesus.
Com a concordância de Jesus, Ismael começou a articular o que viria ser o fim da escravidão no Brasil. Sob a influência dos mentores invisíveis da pátria, D. Pedro II foi afastado do trono nos primeiros anos de 1888. Com isso a Princesa Isabel, que já havia sancionado a Lei do Ventre Livre em 1871 - lei que garantia a liberdade aos filhos dos escravos - assumia a Regência. Sob a inspiração de Jesus, Isabel escolhe o Senador João Alfredo para organizar o novo ministério, que seria formado por notáveis espíritos ali encarnados. Em 13 de maio de 1888, os abolicionistas apresentam à regente a proposta de lei que Isabel, cercada de entidades angelicais e misericordiosas, sancionou sem hesitar.
Abolição da Escravatura ocorreu através da Lei Áurea, assinada em 13 de maio de 1888. A Princesa Isabel usou uma pena de ouro especialmente confeccionada para a ocasião e recebeu a aclamação do povo do Rio de Janeiro. Mas a elite cafeeira não aceitava a abolição. Em 28 de setembro de 1888, a Redentora foi congratulada com a comenda "Rosa de Ouro", oferecida pelo Papa Leão XIII. João Maurício Vanderley (1815-1889), o Barão de Cotegipe, ao cumprimentar a princesa alfinetou: "Vossa Alteza libertou uma raça, mas perdeu o trono". Pouco mais de um ano depois, Isabel veria a monarquia no Brasil ser extinta. Lembrando-se da profecia de Cotegipe, declarou: "Mil tronos eu tivesse, mil tronos eu daria para libertar os escravos do Brasil". A complacência da Princesa era tão grande que documentos recentemente descobertos revelam que a princesa estudou indenizar os ex-escravos com recursos do Banco Mauá
Na carta manuscrita em francês intitulada "Alegrias e Tristezas" - em poder do Museu Imperial (Petrópolis-RJ) - a Princesa Isabel retrata, singelamente, os episódios de sua vida. Neste documento autobiográfico, com a estimativa de ter sido escrito em 1905 e que foi conservado até pouco tempo no Castelo D'Eu na França, Isabel demonstra o seu alto grau de espiritualidade, principalmente no trecho em que diz: "A morte de minha irmã e a perda de minha primeira filha, morta ao nascer, a 28 de julho de 1874, foram meus únicos desgostos durante 44 anos! Na tendência que Deus me deu de procurá-lo em tudo, eu indagava por vezes (apesar dessas duas grandes infelicidades) se era bastante digna de seu amor, para que não me experimentasse com mais freqüência. Aparentemente não era obstante forte para suportar ainda mais. Queria ele levar-me pelo caminho da consolação e da graça que muito influiu sobre meu caráter?! Nada posso dizer. As provações vieram mais tarde, mas minha alma se volta para o criador para agradecer-lhe toda a felicidade que ainda me deixa neste mundo, na expectativa de que, segundo espero, me dará no outro".
O arquiteto, professor de desenho, poeta, crítico e historiador de arte, Manuel de Araújo Porto-Alegre (Barão de Santo Ângelo), era muito ligado à Família Imperial, chegando a ser diplomata em vários países. Possuía também um alto grau de espiritualidade. Em 25 de dezembro 1865, estava em Dresda na Alemanha, onde escreveu uma carta para o escritor Joaquim Manuel de Macedo (Autor de "A Moreninha"), que mais tarde viria a ser o professor dos filhos da Princesa Isabel. Dentre vários assuntos, o Barão de Santo Ângelo comunicou a Joaquim que a Princesa havia lhe perguntado "Quem seria o Espírito Protetor dela".
Dentre as centenas de fotos protocoladas no Arquivo Histórico do Museu Imperial de Petrópolis (RJ), consta uma foto de Dr. Bezerra de Menezes.
Fonte: Escrito por Marcelo José - Jornalista
http:// www.correioespirita.org.br/ index.php?option=com_conten t&view=article&id=480%3Aa- espiritualidade-da-princes a-isabel&catid=94
- Ismael, o sonho da liberdade de todos os cativos deverá concretizar-se agora, sem perda de tempo. Prepararás todos os corações, a fim de que as nuvens s...anguinolentas não marchem o solo abençoado da região do Cruzeiro. Todos os emissários celestes deverão conjugar esforços nesse propósito e, em breve, teremos a emancipação de todos os que sofrem os duros trabalhos do cativeiro na terra bendita do Brasil. Disse o Mestre Jesus.
Com a concordância de Jesus, Ismael começou a articular o que viria ser o fim da escravidão no Brasil. Sob a influência dos mentores invisíveis da pátria, D. Pedro II foi afastado do trono nos primeiros anos de 1888. Com isso a Princesa Isabel, que já havia sancionado a Lei do Ventre Livre em 1871 - lei que garantia a liberdade aos filhos dos escravos - assumia a Regência. Sob a inspiração de Jesus, Isabel escolhe o Senador João Alfredo para organizar o novo ministério, que seria formado por notáveis espíritos ali encarnados. Em 13 de maio de 1888, os abolicionistas apresentam à regente a proposta de lei que Isabel, cercada de entidades angelicais e misericordiosas, sancionou sem hesitar.
Abolição da Escravatura ocorreu através da Lei Áurea, assinada em 13 de maio de 1888. A Princesa Isabel usou uma pena de ouro especialmente confeccionada para a ocasião e recebeu a aclamação do povo do Rio de Janeiro. Mas a elite cafeeira não aceitava a abolição. Em 28 de setembro de 1888, a Redentora foi congratulada com a comenda "Rosa de Ouro", oferecida pelo Papa Leão XIII. João Maurício Vanderley (1815-1889), o Barão de Cotegipe, ao cumprimentar a princesa alfinetou: "Vossa Alteza libertou uma raça, mas perdeu o trono". Pouco mais de um ano depois, Isabel veria a monarquia no Brasil ser extinta. Lembrando-se da profecia de Cotegipe, declarou: "Mil tronos eu tivesse, mil tronos eu daria para libertar os escravos do Brasil". A complacência da Princesa era tão grande que documentos recentemente descobertos revelam que a princesa estudou indenizar os ex-escravos com recursos do Banco Mauá
Na carta manuscrita em francês intitulada "Alegrias e Tristezas" - em poder do Museu Imperial (Petrópolis-RJ) - a Princesa Isabel retrata, singelamente, os episódios de sua vida. Neste documento autobiográfico, com a estimativa de ter sido escrito em 1905 e que foi conservado até pouco tempo no Castelo D'Eu na França, Isabel demonstra o seu alto grau de espiritualidade, principalmente no trecho em que diz: "A morte de minha irmã e a perda de minha primeira filha, morta ao nascer, a 28 de julho de 1874, foram meus únicos desgostos durante 44 anos! Na tendência que Deus me deu de procurá-lo em tudo, eu indagava por vezes (apesar dessas duas grandes infelicidades) se era bastante digna de seu amor, para que não me experimentasse com mais freqüência. Aparentemente não era obstante forte para suportar ainda mais. Queria ele levar-me pelo caminho da consolação e da graça que muito influiu sobre meu caráter?! Nada posso dizer. As provações vieram mais tarde, mas minha alma se volta para o criador para agradecer-lhe toda a felicidade que ainda me deixa neste mundo, na expectativa de que, segundo espero, me dará no outro".
O arquiteto, professor de desenho, poeta, crítico e historiador de arte, Manuel de Araújo Porto-Alegre (Barão de Santo Ângelo), era muito ligado à Família Imperial, chegando a ser diplomata em vários países. Possuía também um alto grau de espiritualidade. Em 25 de dezembro 1865, estava em Dresda na Alemanha, onde escreveu uma carta para o escritor Joaquim Manuel de Macedo (Autor de "A Moreninha"), que mais tarde viria a ser o professor dos filhos da Princesa Isabel. Dentre vários assuntos, o Barão de Santo Ângelo comunicou a Joaquim que a Princesa havia lhe perguntado "Quem seria o Espírito Protetor dela".
Dentre as centenas de fotos protocoladas no Arquivo Histórico do Museu Imperial de Petrópolis (RJ), consta uma foto de Dr. Bezerra de Menezes.
Fonte: Escrito por Marcelo José - Jornalista
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