São Benedito

São Benedito

quinta-feira, 3 de novembro de 2016


É o cemitério ou campo santo, como também é conhecido. Local onde os corpos são velados e posteriormente enterrados. Por isso são centros acumuladores de energias de sofrimento, angústia e revolta.
Quando se vai à Calunga Pequena é importante se envolver em energias positivas, sempre orando ao entrar e ao retornar. Para os médiuns a atenção deve ser redobrada pois entre os vários tipos de espíritos que podemos encontrar em um cemitério podemos citar:
- Espíritos que estão algemados ao corpo, sofrendo pela própria decomposição.
- Espíritos que não são bons nem maus, podem estar acompanhando um enterro.
- Falanges de espíritos trevosos que espreitam os cemitérios atrás de recém-desencarnados que não possuem o merecimento da proteção. Eles se aproveitam de todas as maneiras possíveis dos que ficam ao léo.
- Equipes espirituais de auxílio. Elas ficam sempre em vigília para ajudar aqueles que se tornam mais receptivos.

Por isso muito respeito e carinho com esse ponto vibracional tão “delicado” que é a nossa Calunga Pequena.
Outra coisa importante de dizer aos médiuns umbandistas é que, ao entrar na Calunga Pequena, devemos pedir licença ao Pai Omulu, em primeiro lugar, depois a Ogum Megê e finalmente ao Exu guardião daquele local, para ao sair dali, voltar em paz para seu lar, sem levar energias pesadas ou carregar espíritos sofredores.
Alguns utilizam guias de aço, guias contra-egum para entrar, não só em cemitérios, como em outros locais de energias pesadas, como os hospitais.
Porém, o fato de absorvermos miasmas do ambiente ou sermos seguidos por espíritos sofredores ou obssessores, pode ou não acontecer, dependendo de como estivermos vibrando, já que somos poderosos atratores de energias afins, de modo que nossos pensamentos elevados, o teor vibratório de nossos espíritos, além do poder da oração, não permitirão que levemos para casa as energias mais densas.
Pai Omulu é considerado na Umbanda, como Orixá da Saúde e Chefe da Falange dos Mortos. Socorre nos casos de doenças, protege os hospitais e intui os médicos, além de auxiliar o desprendimento do espírito na sua libertação da veste carnal. Encaminha a alma dos recém-desencarnados, enquanto se utiliza dos fluídos que se evolam do corpo físico para trabalhos de magia. Daí a sua ligação com os cemitérios e cruzeiros, onde se condensam vibrações desse gênero.
Fazendo um entrecruzamento com Omulu, Ogum Megê trabalha na linha das Almas, comandando a energia de ogum dentro da Calunga Pequena. Vibrando com Omulu, O Sr. Ogum Megê é o disciplinador das almas insubmissas. Está presente nos assuntos relativos a desmanche de magia. É o guardião dos cemitérios, rondando suas calçadas, lidando com a Linha das Almas.
Quando citamos a saudação ao Exu da Calunga pequena, ele será da grande falange de Seu Exu Caveira, onde estão outros exus e suas respectivas falanges: Exu João Caveira, Tatá Caveira, Exu Caveira, Exu Caveirinha, Pomba gira Rosa Caveira, Pomba Gira Rainha do cemitério, Exu Quebra Ossos. Alguns ainda citam Exu Pemba, Exu Brasa, Exu Carangola, Exu Pagão, Exu Arranca Toco e Exu do Lodo.
Os Exus Caveiras também estão sempre de guarda nas campas, impedindo o vampirismo e o roubo de energias que ainda possam existir nos recém-desencarnados, para evitar o seu uso na magia negra e formas pensamentos materializadas que o poder das trevas usam para corromper e espalhar o mal. Sua luta é infindável, mas também eles são incansáveis".
Salve o povo da Calunga!

Nenhum comentário:

Postar um comentário