Sim e não. No Livro dos Médiuns, Kardec classificou os fenômenos mediúnicos em efeitos inteligentes e efeitos físicos. Os animais não atuam como mediadores, mas como doadores de fluidos, participando do segundo tipo. André Luiz em seus livros fala que às vezes, nas missões socorristas, os Espíritos levam os perispíritos dos enfermos à beira do mar para receberem verdadeira transfusão de fluido vital, devido à existência de organismos vegetais e animais.
Os animais podem ver e ouvir Espíritos, como mostra o caso bíblico da mula de Balaão. Portanto, são médiuns por serem capazes de perceber a presença de Espíritos.
Dra. Irvenia Prada (médica veterinária e professora da USP) conta outro caso em que uma mulher tinha um tio idoso, cujo cachorro todo dia buscava os chinelos e os colocava perto da cadeira de balanço onde o dono costumava se sentar. Esse senhor desencarnou, passaram-se algumas semanas, e a família estava reunida, conversando em seu serão noturno. De repente, o cachorro se agitou e repetiu o comportamento de costume. Outros exemplos desse tipo de percepção: cavalos que resistem em percorrer um caminho; gatos e cachorros que miam e latem para o "vazio".
Os animais também parecem possuir sensibilidade para identificar pessoas doentes ou em desequilíbrio. Eles se comunicam com os seres humanos através do pensamento telepaticamente, podendo prever acontecimentos futuros, doença, acidente ou desencarne.
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