São Benedito

São Benedito

sábado, 9 de abril de 2016

"A Glândula Pineal tem como função receber informação do interior do organismo e enviar de novo a informação de forma direta ou indireta, ao resto do corpo. É uma espécie de radar e epicentro informativo das impressões chegadas do exterior através dos sentidos, e mediante vários tipos de hormônios. Estudos afirmam que esta glândula recebe informação direta de diferentes fontes do Cosmo. Muitas civilizações representavam o terceiro olho ou “órgão da alma”, em seus escritos, com um valor de poder desconhecido, capaz de gerar e desenvolver faculdades adormecidas.
Os egípcios reverenciavam o símbolo do olho místico, os lamas tibetanos a energia supranormal concentrada no centro humano. São diferentes conceitos que se apresentam na memória coletiva. O primeiro dado conhecido se encontra nas cenas iniciáticas e dos rituais mágicos dos antigos egípcios, extraídos do “Livro Oculto das Moradas”. Nestas cenas se destaca o “olho místico”, “olho de Horus”, que é o símbolo da Trindade, o misterioso da iniciação oculta, que conforme a tradição concedia ao iniciado a visão direta do invisível. Os egípcios acreditavam que era nele onde se elaborava o porvir universal e dos acontecimentos da vida cotidiana. Não ligaram o símbolo do terceiro olho a nenhum órgão humano. Os únicos que possuíam o dom do “olho de Horus” eram os faraós, representações divinas da eternidade.
Aparentemente desconexas e distantes no tempo, outras culturas também se preocuparam em descobrir o simbolismo oculto do terceiro olho. Os lamas tibetanos, representantes do desenvolvimento interior, através da capacidade da mente, consideravam o terceiro olho como um ponto de projeção para a consciência cósmica, equivalente na filosofia hindu ao sistema formado pelos centros psíquicos superiores ou chakras do corpo humano. O terceiro olho equivale ao sexto chakra dos vedantes, situado simbolicamente entre os olhos, como mostram as figuras de Buda e Shiva, e também como o sétimo chakra ou lótus das mil folhas, que os egípcios representavam como uma planta sagrada, símbolo do êxtase e dos dons da intuição. Este sexto chakra possibilita a mente formar parte das correntes energéticas do Universo, para tomar contato com as mentes de outras pessoas próximas ou distantes, vivas ou mortas, e desdobrar-se em um duplo fluídico ou corpo astral. Vê-se, portanto, que todo ser humano possui o “terceiro olho”, apesar dos orientais e ocidentais não estarem de acordo em sua localização e em sua proveitosa utilização".
 

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