A leviandade: são
os médiuns que não tomam a sério sua mediunidade e a utilizam para futilidades.
Os médiuns levianos vivem constantemente rodeados de espíritos brincalhões e
zombeteiros, dos quais nada de bom se pode esperar.
A indiferença:
são os médiuns que não procuram melhorar seu procedimento e não tiram proveito
dos conselhos que os espíritos protetores lhes dão. Os médiuns indiferentes
acabam sendo abandonados por seus protetores, porque os espíritos de boa
vontade só auxiliam os médiuns que trabalham ativamente para sua própria
reforma moral.
A presunção: são
os médiuns que julgam que só recebem comunicação de espíritos elevados e, por
isso, acreditam-se infalíveis. “Os médiuns presunçosos arriscam-se facilmente a
serem mistificados”
O orgulho: são
aqueles médiuns orgulhosos que pensam que valer mais do que seus companheiros e
que nada mais precisam aprender. ”Duras lições os reconduzirão à humildade da
qual se afastam.”
A suscetibilidade:
são os médiuns que possui excessivo amor- próprio. Os médiuns suscetíveis melindram-
se quando as comunicações são analisadas, ressentem-se por qualquer motivo e se
esquecem de praticar a sublime virtude que se chama tolerância.
A exploração: o
Espiritismo veio para destruir o egoísmo e não para reforçá-lo; por isso o
médium que sua mediunidade para explorar seus irmãos desvirtua sua nobre
finalidade.
O egoísmo: são
aqueles médiuns que usam sua mediunidade somente em proveito próprio, esquecido
de servir ao próximo. É claro que os espíritos do bem evitam estes médiuns, os
quais passarão a ser assistidos por espíritos ignorantes.
A inveja: São
médiuns que ficam despeitados, quando outros médiuns produzem mais e melhor do
que eles. Não há motivos para invejar ninguém. Quem quiser ser alvo das
atenções dos espíritos elevados que se esforce por merecer- las pela prática do
bem e por um comportamento exemplar.
O elogio: Um
médium nunca dará ouvidos a elogios, venham eles de onde vierem. O elogio
desperta nosso amor-próprio e alimenta nosso orgulho. É conveniente sabermos
que os homens e os espíritos verdadeiramente superiores dificilmente elogiam e
quando o fazem, é com palavras de estímulo que nos revelam o muito que ainda
nos falta trabalhar para concluirmos o que nos propusermos realizar.
Como vemos, as causas
do fracasso residem dentro do próprio médium; por isso é necessária a máxima
vigilância para não deixarmos que elas produzam seus maléficos eleitos.
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