"Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas a espada; porque eu vim pôr em dissensão o homem contra o seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra. E assim, os inimigos do homem serão os seus familiares".
(Mt, 10:34-36)
É preciso muito cuidado na análise dessa citação evangélica, pois uma interpretação literal pode favorecer manifestações de lutas externas sob o jugo da "espada", fato que não deixa de representar uma perigosa insensatez, considerando-se ser Jesus, Guia e Modelo da humanidade. Inúmeros leitores do Evangelho perturbam-se ante essas afirmativas do Mestre Divino, porquanto o conceito de paz, entre os homens, desde muitos séculos foi visceralmente viciado. Na expressão comum, ter paz significa haver atingido garantias exteriores, dentro das quais possa o corpo vegetar sem cuidados, rodeando-se o homem de servidores, apodrecendo na ociosidade e ausentando-se dos movimentos da vida. Jesus não poderia endossar tranqüilidade desse tipo, e, em contraposição ao falso princípio estabelecido no mundo, trouxe consigo a luta regeneradora, a espada simbólica do conhecimento interior pela revelação divina, a fim de que o homem inicie a batalha do aperfeiçoamento em si mesmo. As sucessivas reencarnações aproximam as pessoas, mostrando que no plano familiar se encontra, na maioria das vezes, não somente afetos, mas também desafetos. A "dissensão" passa a ser compreendida como divergência entre pessoas que pensam de forma diferente, ainda que unidas pelos laços de parentesco. O espiritismo nos ensina que as pessoas que se desentenderam em outras encarnações estão hoje, em geral, congregadas dentro de uma mesma família, buscando o resgate e a harmonização indispensáveis.
Fonte: FEB, http://www.febnet.org.br/wp- content/uploads/2012/08/Mod-2- Rot-3Nao-vim-trazer-a-paz-mas- espada.pdf
(Mt, 10:34-36)
É preciso muito cuidado na análise dessa citação evangélica, pois uma interpretação literal pode favorecer manifestações de lutas externas sob o jugo da "espada", fato que não deixa de representar uma perigosa insensatez, considerando-se ser Jesus, Guia e Modelo da humanidade. Inúmeros leitores do Evangelho perturbam-se ante essas afirmativas do Mestre Divino, porquanto o conceito de paz, entre os homens, desde muitos séculos foi visceralmente viciado. Na expressão comum, ter paz significa haver atingido garantias exteriores, dentro das quais possa o corpo vegetar sem cuidados, rodeando-se o homem de servidores, apodrecendo na ociosidade e ausentando-se dos movimentos da vida. Jesus não poderia endossar tranqüilidade desse tipo, e, em contraposição ao falso princípio estabelecido no mundo, trouxe consigo a luta regeneradora, a espada simbólica do conhecimento interior pela revelação divina, a fim de que o homem inicie a batalha do aperfeiçoamento em si mesmo. As sucessivas reencarnações aproximam as pessoas, mostrando que no plano familiar se encontra, na maioria das vezes, não somente afetos, mas também desafetos. A "dissensão" passa a ser compreendida como divergência entre pessoas que pensam de forma diferente, ainda que unidas pelos laços de parentesco. O espiritismo nos ensina que as pessoas que se desentenderam em outras encarnações estão hoje, em geral, congregadas dentro de uma mesma família, buscando o resgate e a harmonização indispensáveis.
Fonte: FEB, http://www.febnet.org.br/wp-
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